terça-feira, 9 de junho de 2020

DESTINO


DESTINO

Todos temem a morte,
Que por sorte eu pretendo encontrar,
Essa messalina traiçoeira,
Que insiste em me deixar.

Eu sei muito bem o que me espera,
Eu trilhei um decente caminho,
Não enriqueci não me vinguei,
Desses seus filhos mesquinhos.

Eu não tenho medo e meu segredo,
Estou prestes a revelar,
Essa Terra imunda é tão pequena,
Nunca vai me enraizar.

Eu já pratiquei a servidão,
E acolhi o que é injusto,
Estou preparada pra partir,
E dar adeus a esse mundo.

(Vanessa Rodrigues)

domingo, 7 de junho de 2020

MISERÁVEL


Meu sorriso não pode ser alvo do seu azar,
Quem é você para o mundo calar? 
A sua pobreza hereditária não é desculpa,
Para não levantar o cu da cadeira e ir a luta. 

Sua miserável feiura é proporcional,
Ao seu ausente lado intelectual,
Que usa palavras sem significado,
Para parecer menos burro, menos otário.

Assuma os erros dos seus atos imundos,
Seu ser egoísta, chantagista, vagabundo,
Assuma o golpe que tentou armar,
E o castigo que lhe fez calar.

Não culpe o mundo da sua revolta,
Das suas atitudes de bosta,
Você colheu o último centavo,
Vendendo as mentiras do seu próprio fracasso.

Pode usar pessoas fracas e inferiores,
Pode atrair vermes sem valores,
Mas nunca terá uma vida plena,
A felicidade não habita em gente pequena.

Pode gritar, xingar, inventar mentiras,
Pode ter a cumplicidade da sua torpe família,
Você não é mais que estrume sobre a terra,
Você é um lixo tóxico, um merda.

(VRS) Devaneios