Que há afinal de tão belo num dia comum
Onde morrem pessoas adultas, crianças e idosos?
A vida continua sofrida para qualquer um
Apenas a mesa mais farta para meros simplórios.
As horas ainda passam arrastadas para quem vai ficar
E correm apressadas nas malas que precisam partir
O sol continua o instrumento de cancerizar
A pele cansada daquele que não tem pra onde ir.
As chuvas inundam os sonhos da casa ideal
A seca extingue o jardim no solo sem vida
O vento desnuda a paisagem excepcional
Da Terra que vive encoberta de sangue e mentira.
Os dias serão sempre os mesmo a comemorar
Onde um sempre morre para outro sobreviver
Assim nascerão os herdeiros que irão nos lembrar
Nas cruzes fincadas no solo em que vamos morrer...
Vanessa Rodrigues.
2 comentários:
Oi, achei seu blog por acaso, e adorei, excelentes textos, e muito excitantes. fabiano_naragoth@hotmail.com
Seu blog é óptimo, lindas poesias,e a maneira como usa as palavras é óptimo, não sou poeta mas gosto de uma boa poesia, e aqui pode encontrar boas poesias, gostei dou-lhe meus parabéns.
Com votos de grandes vitórias.
PS. Se desejar fazer parte dos meus amigos virtuais, esteja à vontade, decerto que irei retribuir seguindo seu blog também.
Sou António Batalha, do Peregrino e servo.
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