IMPOSTOR
Não deveria estar feliz por estar livre,
E não na cela que pertence um marginal?
Pelos seus atos covardes e infelizes,
E minha dó em só julgá-lo um animal.
Um animal imundo e covarde,
Traiçoeiro, vagabundo de atos vis,
Um animal em sua totalidade,
Uma cobra que se esconde em covis.
Eu tenho nojo da sua pele e sua cara,
Do seu cheiro asqueroso tenho horror,
Ter me traído era tudo que restava,
De um palhaço, um feiticeiro, um impostor.
(Vanessa Rodrigues)
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