domingo, 1 de dezembro de 2019
BURRICE HEREDITÁRIA
Não há nada mais bizarro,
Do que ver um ser otário,
Escrever palavras toscas,
Sem olhar no dicionário.
(VRS)
Para a galerinha que usa palavrinhas difíceis em suas frases, sem fazer idéia do significado delas, só para parecer inteligente:
https://hypescience.com/ignorancia-sobre-a-propria-burrice-pode-explicar-muitos-dos-problemas-da-sociedade/
https://www.arataacademy.com/port/gente-burra-demais-pra-entender-a-propria-burrice/
segunda-feira, 25 de novembro de 2019
A MORTE II
Ela se aproxima
E seu sopro gélido congela minha alma,
O silêncio se estende pela madrugada
E já não sei por quanto tempo eu aguento esta ingrata.
Ela sorri para mim,
E seu rosto deformado mais horrendo se apresenta,
Eu desdenho da maldita,
E seu ódio se desvenda,
Mas eu rio, pois a força que há em mim ela não enfrenta.
Ela é sempre tão pequena,
Acredita no poder que não possui e nem domina,
Para os fracos é tormento,
Para mim uma menina,
Tão mimada e pequenina que a esmago sem clemência.
Ela teme que eu levante,
Não percebe que meu sangue ninguém pode derramar,
Que a hora da minha morte ela não pode opinar,
Só em mim há o poder de me conter e me calar...
(Vanessa Rodrigues)
terça-feira, 19 de novembro de 2019
GANÂNCIA
E segue o mundo sendo destruído,
Pela ignorância e ganância dos pequenos,
Cada um defendendo sua estirpe,
Cada qual em desigual contentamento.
E sigo eu, absoluta e prepotente,
Alegremente destilando alegria,
Por encontrar nesse planeta tão demente,
A sanidade em minha gêmea companhia.
E pouco importa se as cores os dividem,
Se a intimidade quando exposta os glorifica,
Seguem tranquilos seres vis e infelizes,
Não me afeta a dor que ao mau causa ferida.
(Vanessa Rodrigues)
PORCOS
Não é minha culpa seus reflexos horrendos,
As maldições que suas ações acarretaram,
Não são meus atos que os fazem tão nojentos,
Mas a miséria que dos porcos eles hedaram.
(VRS)
terça-feira, 29 de outubro de 2019
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;
XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;
a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas;
domingo, 27 de outubro de 2019
AO MUNDO
Eu não sou este ente inconsciente,
Dependente dos feitos crescentes
E inconsequentemente incoerentes
De deixar o mundo lotado de seres inanimados
Fantasiados em seus momentos solitários
Desejosos de serem confortados
Por deusas e deuses imaginários
Dentro de suas mentes pequenas
De se verem como consequência
Do que chamam de feito maior.
Eu não sou pertinente as suas crenças poluentes
Que tolhem seus pensamentos descrentes
De viverem livremente
Em um mundo que justamente
Foi criado por mim
E por aqueles que como eu
Sabem-se mais que perfeitos
Soberanos aos imperfeitos
Seres desumanos que são.
Eu não vivo na demente vontade
De viver como bicho regrado
Submisso ao Senhor de um legado
Exposto em epístolas
Descritas na fé que nos foi empurrada
Por uma classe soberba, avarenta e ultrapassada
Sem feitos e nada para dar.
Eu não sou descendente da cruz
Nem dos espinhos das fábulas,
Não vivo de fatos traçados
Em documentos forjados
Por aqueles que nos querem escravos
Dos altares erguidos em estábulos
Pagando impostos a preço importado
Nos 10 % suados
De um dizimo furtado
Sob pressão de um povo enclausurado
Ao medo de ser rejeitado
Pelo dono do reino encantado
Pousado nas nuvens de algodão,
Para que seus portões estejam abertos
Para seus clamores de crentes
Repletos de despautérios incongruentes
Desses crédulos inocentes
Que vivem dementes e indecentemente
Exaltando poderes inerentes de curas
De suas obscuras facetas
De serem homens e estrelas
Dos jovens e das ovelhas
A todo tempo enganados.
Eu não coabito com seus desejos de Guerra
De primórdios de novas Eras
Traçada na crença
Do ente que se diz pagão
Inerte da imperfeição do Mundo
Que outrora não foi assim.
Eu não conchavo a desunião
Tão pouco vivo na mendigação
Desses que podem, no entanto não vão
À luta sem armas não mão.
Eu carrego no peito um coração
Que bate sem se ater ao $
Que gera o resto na nação
Que deixou de ser torrão
Para viver como cão,
Sedenta de mutilação
Daqueles que chamaram irmão
E agora em nome da religião
Tornaram-se sarnentos
Incrédulos azarentos.
Pois saibam que estes que chamam malditos
Serão santificados por seus herdeiros
Cansados de serem enganados
Por seus deuses lunáticos
Cheios de atos escárnios
Que outrora foram pregados
E agora serão enterrados
Em buracos tapados
Com pedras e derivados
Pra que ninguém mais viva enganado
Triste e desamparado
Por aquele que hoje é passado
E não mais estará entre nós...
(Vanessa Rodrigues)
CAMUFLAGEM
Ela usa máscara,
E quem a desmascara
E não sente a sua farsa,
Dela compartilha
Veste sua armadilha
Arma-se de ameaças.
E mente... e sente...
Como se o sentir fosse dolente
E não indecente.
Como a própria mente
Deste ser demente
Que mente, mente e mente...
(Vanessa Rodrigues)
10/09/2012
sábado, 26 de outubro de 2019
INSIGNE
Meu tempo é escasso para seres tão pequenos,
Pouco importa o passado que enfrentaram,
Minha glória conquistei no longo tempo,
Em que os vadios nas orgias se encontravam.
Tão pretensos os desgraçados me invejam,
Querem a força e o poder que conquistei,
Para eles minha essência é um mistério,
Pobres acéfalos de boçal estupidez.
(Vanessa Rodrigues)
sexta-feira, 28 de junho de 2019
IMPÁVIDA
Eu não faço segredo,
Eu não tenho tais medos,
Eu enfrento com êxito,
O que devo enfrentar.
Eu só tenho essa cara,
Quem não gosta que parta,
Pois não movo uma palha,
Para alguém agradar.
Se eu amo assumo,
Faço dele meu mundo,
Mas se caio no abismo,
Só a mim vou culpar.
Que ele siga seu rumo,
Sem me por em apuros,
Pois vingança é um prato,
Que adoro pagar.
Eu não sou grande coisa,
Nem menor do que nada,
Sou aquilo que gosto,
E desejo ser.
Eu não vou me calar,
Quando quero gritar,
E se me irritar,
Vou mandar se foder.
(VRS)
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